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Religião e Fé

A vida de Dona Messias foi marcada por sua fé ilimitada e seu trabalho na Igreja. A matriarca da extensa família Bites pautou sua vida nos princípios cristãos e imprimiu sua fé em todas as suas ações no decorrer de sua larga existência. A seguir, alguns trechos do livro de Alice Bites Leão Leite, “Dona Messias, uma lição de vida”, que destacam a religiosidade e a fé de Dona Messias.
VOCAÇÃO PARA O AMOR

“Dona Messias levou sua vida toda demonstrando amor ao próximo. Falava do Criador, de tudo que existe, assim como explica na bíblia, até porque, ela foi criada em uma família religiosa e estudou em escola de freiras. Falava que lembrar do Criador é celebrar a vida com harmonia, desfrutar com sublime graça o verdadeiro sentido do amor, da amizade da caridade e o poder de renovar a vida com alegria, compartilhando as experiências.” (pg. 55)

 

DONA MESSIAS EM IGREJA NO CEDRO 

MISSA DE ANIVERSÁRIO 70 ANOS 

GRUPO DE ORAÇÃO 

CRIAÇÃO RELIGIOSA

“Ela [Dona Messias] contou que as internas tinham obrigação de assistirem à missa todos os dias antes da aula. As demais alunas também eram orientadas a assistirem às missas, mas não como obrigação. Falou também que as aluna eram atendidas em confessionários, todas as primeiras sextas-feiras do mês, para confissão dos pecados ou reconciliações. Quem não obedecia às regras ficava de castigo e com a incumbência de rezar uma quantidade de Ave-marias e outras orações pelo desagravo, ficando suspensa à comunhão até a próxima primeira sexta-feira do mês seguinte.

Assim como era ensinado no colégio de freiras, Dona Messias ensinou aos filhos e catequisandos que o Rosário rezado pela Igreja Católica contém 150 Aves-marias, que são divididas em dezenas, que formam os mistérios do rosário, dando Glória a Deus a cada mistério, até completar as quinze dezenas. Essas quantidade foi dividida em três terços, o que forma o “Terço” habitual
rezado pelos fiéis.” (pg. 101)

EXEMPLO EM ATOS

“Nos estudos de Durkheim, sobre as representações, aprende-se que a construção do ser social é uma assimilação do indivíduo por uma série de normas e princípios, feita em boa parte pela educação, sejam morais, religiosos, éticos ou de comportamento. Para ele, isso baliza o indivíduo num grupo, e que esse indivíduo é produto da sociedade. Pensando nisso, comparei os vários aspectos de Dona Messias nas suas ações de patriotismo, cidadania e voluntariados, coisas que ela aprendeu no meio familiar e no colégio das freiras, e desenvolveu gratuitamente, da mesma forma como recebeu. Messias sempre fez questão de ensinar boas maneiras, principalmente com seus exemplos. Mas também, na escola, gostava das orientações, dos cânticos e hinos: Hino Nacional, Hino da Bandeira, Hino da Independência, e também gostava do agradecimento a Deus. Ela entendia que esse agradecimento podia ser mais com exemplos de vida do que com palavras. Messias gostava de recitais, de danças coletivas e folclóricas e apresentações de saberes.” (pg. 102)

“Messias fez um propósito: só cortaria os cabelos quando reencontrasse a mãe. Depois de 16 anos, com os cabelos abaixo dos quadris, após o emocionante encontro, cortou os longos cabelos à altura da cintura.” (pg. 130)

DONA MESSIAS COM O CABELO LONGO
 

“Um fato impressionante era ver a paciência de Messias. Sempre educou os filhos com muito carinho, mas com rigor na disciplina. Ela gostava de falar do prazer que tinha em receber como colheita os bons frutos dessa educação. Dizia que todos os filhos, inclusive enteados, demonstravam grande zelo em devolver o carinho recebido, honrando o nome dela e do marido. Já no final de sua vida, nos momentos em que ela se encontrava adoentada, não faltava às demonstrações desse carinho e a “concorrência” dos filhos pela preferência.” (p. 150)

TURMA DE CATEQUESE DE DONA MESSIAS, EM 1953 
 

“As pessoas que não estavam ao seu redor e não faziam parte da família, certamente não sabiam o que se passava. E naquela época tudo era mais difícil de explicar sobre a vida conjugal. Com isso o sofrimento de Messias só aumentava. Era a dificuldade da gravidez, a distância de sua mãe e familiares e a ausência de seu marido. Contudo, a guerreira Dona Messias nunca perdeu a fé. Ela venceu com o tempo e com distância de seus familiares aprendeu a habilidade de transformar a realidade, inclusive passando a compreender e que a proteção às vezes, faz as pessoas se acomodarem, sendo que o medo faz as pessoas criarem coragem. Assim ela foi vivendo um dia de cada vez e se apegando firmemente em suas orações, com a fé em Nossa Senhora e o Divino Pai Eterno, lembrando-se sempre de seu Santo de devoção, São José, protetor da família.

As pessoas que não estavam ao seu redor e não faziam parte da família, certamente não sabiam o que se passava. E naquela época tudo era mais difícil de explicar sobre a vida conjugal. Com isso o sofrimento de Messias só aumentava. Era a dificuldade da gravidez, a distância de sua mãe e familiares e a ausência de seu marido. Contudo, a guerreira Dona Messias nunca perdeu a fé. Ela venceu com o tempo e com distância de seus familiares aprendeu a habilidade de transformar a realidade, inclusive passando a compreender e que a proteção às vezes, faz as pessoas se acomodarem, sendo que o medo faz as pessoas criarem coragem. Assim ela foi vivendo um dia de cada vez e se apegando firmemente em suas orações, com a fé em Nossa Senhora e o Divino Pai Eterno, lembrando-se sempre de seu Santo de devoção, São José, protetor da família.” (pg 134)

 
ROMARIA DIVINO PAI ETERNO - TRINDADE

“Dona Messias era encantada com a igreja do Divino Pai Eterno e mesmo antes de mudar para Trindade já sabia dos festejos e da romaria, pois Dona Celestina contava a todos que Trindade era uma cidade abençoada. Ela gostava também contar que fazia parte do Apostolado da Oração, no grupo dirigido pelo Padre Pelágio e que tudo na igreja era belo. Dona Messias também se encantou na terra do Divino Pai Eterno. Em uma das ona Messias era encantada com a igreja do Divino Pai Eterno e mesmo antes de mudar para Trindade já sabia dos festejos e da romaria, pois Dona Celestina contava a todos que Trindade era uma cidade abençoada.

Ela gostava também contar que fazia parte do Apostolado da Oração, no grupo dirigido pelo Padre Pelágio e que tudo na igreja era belo. Dona Messias também se encantou na terra do Divino Pai Eterno.” (pg. 134)

“Dona Messias gostava da história de Trindade em especial que relata as tradições. Ela fazia questão de dizer que a romaria do Divino Pai Eterno fazia parte da sua vida.” (pg. 135)

NETOS DE DONA MESSIAS NA ROMARIA EM TRINDADE 

ROMARIA EM TRINDADE 
VIAGEM À EUROPA

“Em 1995 foi a vez de ir à Europa. A emoção tomou conta dos familiares de Messias no Aeroporto de Brasília. Parecia mesmo uma celebridade embarcando, com muitos fãs acenando adeuzinho. Foi uma viagem de cunho religioso. Havia dois padres no grupo, o Frei João Batista, de Valparaíso, e outro que seguiu a partir de Guarulhos-SP. Ambos contribuíram nas explicações e também rezaram missas durante o percurso do navio. O percurso inicial da viagem a Europa, foi Lisboa. Lá Dona Messias conheceu Mosteiros, Castelos, Igrejas belíssimas e praças encantadoras. Seguiu roteiro para outros países e depois voltou para Lisboa, retornando para o Brasil.” (pg. 253)

 

DONA MESSIAS NA EUROPA 

 

DONA MESSIAS COM ALICE NO VATICANO

 

“Voltando para Roma foi a vez de ir ao Vaticano, com direito de assistir Missa Campal celebrada pelo Papa João Paulo II, que antes de iniciar a missa fez uma volta pela praça São Pedro no papa-móvel, passando rente à cadeira em que Messias estava sentada. Em Roma, o grupo ficou hospedado no Hotel Michelangelo, o que facilitou a ida para o Vaticano. Todos do grupo foram caminhando, pois o Vaticano fica perto desse hotel. Visitaram, ainda, vários pontos turísticos como o Fórum Romano, Praça do Capitólio, 100 Fontes, Coliseu, Arco do Triunfo, e outros que ela disse não lembrar. Depois, a volta para Portugal, lá, algumas cidades tiveram passagem rápida, como em Nazaré, com uma vista bela para o mar, pequena parada na Capela, assim como no Mosteiro de Alcobaça e Batalha, chegando a Fátima a noite, com uma recepção de dança típica no Hotel, onde ficou hospedada por dois dias.

Festa do mês de Outubro. Voltou para Lisboa e lá ficou mais tempo, mas não lembrou o nome do Hotel, visitou vários pontos turísticos: Torre de Belém, Mosteiro dos Jerônimos, Museus, praças, Padrão do Descobrimento, Castelo de São Jorge e visita ao comércio para as lembrancinhas.” (pg. 255)

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